Estudos sobre a diferenciação de sinais transitórios de fluorescência da clorofila a, em plantas de mamoeiro com e sem sintomas, na presença das viroses PRSV-P e PMeV

Nome: WEVERTON PEREIRA DE MEDEIROS

Data de publicação: 30/10/2025

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
DIOLINA MOURA SILVA Presidente
FLAVIA DE PAULA Examinador Interno
LUCAS CAVALCANTE DA COSTA Examinador Externo
SONIA ALVES GOUVEA Examinador Interno
VITOR DE LAIA NASCIMENTO Examinador Externo

Resumo: Infecções virais representam uma ameaça crítica às espécies de plantas cultivadas. No cultivo de mamão, duas doenças virais — mosaico do mamão (causada pelo vírus da mancha anelar do mamão tipo P — PRSV-P) e doença pegajosa do mamão
(causada por um complexo viral do vírus da meleira do mamão — PMeV e do vírus da meleira do mamão — PMeV2) — são prevalentes e capazes de devastar plantações inteiras, incorrendo em perdas econômicas substanciais. As práticas
atuais de diagnóstico dependem da identificação visual dos sintomas e da eliminação de plantas infectadas (roguing). O monitoramento da eficiência fotossintética em pomares propensos à coinfecção por PRSV-P e PMeV2 pode permitir uma
intervenção precoce, mitigando perdas de produtividade e reduzindo a qualidade dos frutos. Este estudo teve como objetivo avaliar a fluorescência da clorofila a como um biomarcador para comprometimento fotossintético e severidade dos sintomas em
mamão infectado com PRSV-P e/ou PMeV2 e explorar a viabilidade da detecção precoce da infecção por esses patógenos duplos, como um estudo exploratório em condições de campo. A fluorescência da clorofila a revelou detalhes sobre a fisiologia
de plantas coinfectadas com o complexo de PMeV2 e PRSV-P: a força motriz eletrônica dentro do PSII diminui em plantas infectadas e naquelas sem sintomas visuais de infecção, sendo proporcional à idade e ao estágio de desenvolvimento das
plantas. Uma desaceleração na rotatividade de transferência de múltiplos elétrons do PSII e uma diminuição na eficiência das reações redox do fotossistema I foram observadas em plantas com ou sem detecção visual da infecção. As evidências
geradas sugerem que a técnica de fluorescência da clorofila a pode ser usada para monitorar o estado fisiopatológico de plantas sob estresse biótico.

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