O papel da L-arginina sobre o sistema oxidativo em células MDA-MB-231 de câncer de mama triplo negativo
Nome: JOÃO AUGUSTO DINIZ MOURA
Data de publicação: 18/03/2025
Banca:
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Papel |
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CARMEM LUISA SARTÓRIO | Examinador Externo |
DEBORA DUMMER MEIRA | Examinador Interno |
SONIA ALVES GOUVEA | Presidente |
Resumo: As estratégias terapêuticas antineoplásicas estão sendo foco de diversas pesquisas, devido à complexidade dos tratamentos, que embora frequentemente eficazes, podem levar ao agravamento de comorbidades através de efeitos adversos que impactam o
prognóstico e sobrevida dos pacientes. Estudos in vitro com células tumorais e in vivo com a utilização de L-Arginina em pacientes oncológicos tem sido utilizada, contando com resultados benéficos em função à sua atuação em diversos sistemas do corpo, sendo essencial investigar quais vias contribuem diretamente para uma diminuição da progressão tumoral. Neste contexto, o uso da linhagem celular MDA-MB-231 de câncer de mama triplo negativo, que possui alta agressividade e limitação de
tratamento devido à falta de alvo terapêutico, poderá evidenciar os efeitos de diferentes concentrações de L-ARG sobre a viabilidade celular e sistema oxidativo. O tratamento realizado consistiu na exposição as concentrações de 800 g/ml, 1600
g/ml e 3200 g/mL de L-ARG por 48h. O ensaio de coloração com dihidroetídio (DHE) foi realizado para detectar o aumento da presença de espécies reativas de oxigênio (EROs), especificamente ânion superóxido O2. O ensaio AlamarBlue foi utilizado para medir a proliferação e avaliar a viabilidade das células. Os dados foram analisados no software GraphPad Prism® 8.0.2. Os achados do trabalho até o presente momento foram: redução da viabilidade celular e capacidade proliferativa das células MDA-MB-231 e aumento da produção de radicais ânion superóxido (O2). Esses resultados podem contribuir para associação da L-ARG às terapias convencionais no tratamento do câncer de mama.