Associação dos Polimorfismos MTHFR, PICALM, EPHA1, CATD e ECA na Doença de Alzheimer

Nome: DANIELA CAMPOREZ
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 20/02/2014
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
FLAVIA DE PAULA (M/D) Orientador
GREICIANE GABURRO PANETO Co-orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CARLOS MAGNO DA COSTA MARANDUBA Examinador Externo
FLAVIA DE PAULA (M/D) Orientador
GREICIANE GABURRO PANETO Examinador Interno
RENATO LIRIO MORELATO Examinador Externo

Resumo: A Doença de Alzheimer (DA), patologia neurodegenerativa progressiva do cérebro, caracteriza-se clinicamente pela perda de memória e cognição. O maior fator de risco para o desenvolvimento da doença é a idade avançada, com uma complexa interação de fatores ambientais e genéticos que juntos podem aumentar a incidência da doença. Vários polimorfismos foram estudados para verificar suas relações com a DA em todo mundo. A confirmação de uma associação positiva de um determinado polimorfismo, em diferentes populações pode contribuir na identificação de genes específicos na causa da doença. Este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de risco de variações genéticas para a Doença de Alzheimer na população de Vitória ES. Foram analisados os polimorfismos: rs3851179 do gene MTHFR, rs3851179 do gene PICALM, rs11767557 do gene EPHA1, rs387906576 ECA e rs74315304 Cat-D, por meio da técnica de PCR-RFLP em estudo de associação caso: controle com amostra de pacientes com DAE, de Vitória ES. Os polimorfismos dos gene MTHFR e PICALM demonstraram associação positiva com a doença em questão. Para o polimorfismo do gene MTHFR, o genótipo CT mostrou valores estatisticamente significativos (p= 0.030) sugerindo que o alelo T se comporta como um fator de risco para a Doença de Alzheimer na população de Vitória-ES, entretanto com um efeito pequeno na etiologia da doença. O gene MTHFR desempenha um papel central no metabolismo do folato (ácido fólico) e da homocisteína, componentes importantes para o funcionamento do sistema nervoso central em todas as idades. Variações polimórficas nesse gene podem diminuir a atividade enzimática, aumentando a chance no desenvolvimento da DA. O polimorfismo GG do gene PICALM mostrou estar estatisticamente associado com a DA (p=0.033), a proteína PICALM é expressa em todos os tecidos, com maior expressão detectável nos neurônios onde se encontra distribuída nas estruturas das fendas sinápticas. Já os polimorfismos dos genes de CATd, ECA e EPHA1, não demonstraram associação estatística significativa para a DA na população de Vitória ES. Com esses resultados nosso conhecimento acerca de alelos de risco para a DA aumenta, possibilitando a criação de um perfil genético de susceptibilidade para a população estudada.

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