ASPECTOS Clínicos e Genéticos em uma População de Idosos Portadores de Alterações Cognitivas

Nome: RAFAELLA PAPALINO LOPES MAGNAGO
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 12/03/2018

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
FERNANDO LUIZ HERKENHOFF VIEIRA Coorientador
IAN VICTOR SILVA Orientador
LUCIENE CRISTINA GASTALHO CAMPOS Examinador Externo
MARCO CESAR CUNEGUNDES GUIMARÃES Examinador Interno
VALERIO GARRONE BARAUNA Examinador Externo

Resumo: O envelhecimento é um fenômeno mundial já estabelecido na América do Norte, Europa e em franco crescimento em países em ascenção econômica como o Brasil India e China. A doença de Alzheimer é o tipo de demência mais prevalente, cerca de 60% das demências são do tipo Alzheimer, o desenvolvimento deste estudo em busca de elucidar sua patogênese das demências levou os dados da doença de Alzheimer como base de discussão. O presente trabalho, teve como objetivo reconhecer dados epidemiológicos e biológicos diretamente ligados à demência. Realizou-se a busca na comunidade da grande vitória, de idosos portadores ou não de perda cognitiva. A população foi dividida em dois grupos, controle (GC) e caso (SHAZ), de acordo com análise de dois testes preditivos de demência (MEEM e CDR). A partir de então, foram analisados dados clínicos, buscando a prevalência de doenças crônicas, o lipidograma de exames recentes dos indivíduos, um exame físico de índices preditivos de obesidade como peso, percentual de gordura, IMC, perimetria, força de preenção manual e medida de capacidade funcional. Junto feita coleta de sangue para análises de DNA e presença de polimorfismos dos genes ApoE, ERS1 para receptor de estrogênio α e PON1 (rs622 e rs705379). Os resultados obtidos sugeriram que doenças crônicas como a dislipidemia e hipertensão são fatores de risco no desenvolvimento de demência, bem como a idade. O IMC pode ser considerado abaixo do padrão para correlacionar com a doença. Já a capacidade funcional é dependente direta do fator cognição e a atividade física pode retardar o aparecimento da doença. A presença de fatores genéticos ligados a fatores ambientais existem e prescisam ser ainda melhor elucidados. O alelo E3 e E4 da ApoE são alelos diretamente relacionados com a doença e sugere-se que sejam dependentes do fator idade e possíveis marcadores de vulnerabilidade. A sinergia entre o alelo E4 de ApoE com os polimorfimos de ERα (PP, pp) e PON 1(rs622-AA1 e rs705379- AG2 e GG2) podem ser sugeridos como biomarcadores, aumentando entre 3,2 a 5 vezes mais as chances de desenvolvimento da mesma, coeexistindo múltiplos fatores que tem importância na patogênese desta doença cada vez mais prevalente na população idosa mundial.

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