Estudo molecular do câncer: Relação entre fatores de risco e o prognóstico dos pacientes
Resumo: Dentre os tipos de câncer mais frequentes na população brasileira, o câncer de mama aparece em primeiro lugar na lista dos cânceres feminino e segundo em âmbito mundial, sendo que o tipo histológico mais frequente tem origem no epitélio ductal. Por outro lado, o câncer de cabeça e pescoço ocupa o quarto lugar das neoplasias mais frequentes do mundo, sendo o principal tipo histológico, o Carcinoma de Células Escamosas de Cabeça e Pescoço (do inglês: head and neck squamous cell carcinoma - HNSCC).
É necessário um conjunto de fatores para que haja a indução carcinogênica do HNSCC e para o câncer de mama. O tabagismo e o etilismo figuram como os principais fatores para o desenvolvimento do HNSCC, sendo que, associados, potencializam o risco em até 30 vezes. Tendo em vista o câncer de mama, variáveis como envelhecimento, fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher, consumo de álcool, excesso de peso, entre outros, estão relacionados à carcinogênese. Além disso, fatores genéticos e epigenéticos apresentam forte ligação na gênese do câncer em ambas as neoplasias.
Os biomarcadores moleculares são amplamente utilizados em pesquisa relacionadas ao câncer, pois podem auxiliar na escolha do tratamento específico para cada paciente, haja vista permitirem identificar características genéticas exclusivas de cada indivíduo, o que pode influenciar na resposta ao tratamento. Sugere-se que tais variações podem modificar a expressão gênica ou função de algumas proteínas.
Além disso, estudos apontam que variações genéticas e epigenéticas podem afetar no desenvolvimento ou não do câncer. Tais estudos são oportunos, pois podem predizer o prognóstico de cada paciente, com base em seu DNA ou no seu epigenoma.
Data de início: 01/08/2018
Prazo (meses): 60
Participantes:
Papel |
Nome |
|---|---|
| Pesquisador | ELDAMÁRIA DE VARGAS WOLFGRAMM DOS SANTOS |
| Pesquisador | RAQUEL SPINASSÉ DETTOGNI |
| Pesquisador | ELAINE STUR |
