CARACTERIZAÇÃO DO PADRÃO DE MUTAÇÕES DOS GENES LEPRE1,
CRTAP, PPIB, FKBP10, WNT1, SP7, SERPINF1 EM OSTEOGÊNESE
IMPERFEITA

Nome: MAIRA TRANCOZO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 02/03/2016
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
FLAVIA DE PAULA (M/D) Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CARLOS MAGNO DA COSTA MARANDUBA Examinador Externo
FLAVIA DE PAULA (M/D) Orientador
FLAVIA IMBROISI VALLE ERRERA Examinador Interno
MARIA DO CARMO PIMENTEL BATITUCCI Examinador Externo
MELISSA DE FREITAS CORDEIRO SILVA Examinador Externo

Resumo: A Osteogênese Imperfeita (OI) ou doença dos ossos frágeis é uma desordem hereditária dos tecidos conjuntivos que contém colágeno em sua formação. Mais de 15 genes relacionados com herança recessiva têm sido relatados dos últimos anos. A maioria destes genes codificam proteínas responsáveis por modificações pós traducionais do colágeno I. Com o objetivo de caracterizar o padrão de mutações em genes relacionados com a OI de padrão de herança autossômica recessiva no
Espírito Santo foram estudados por meio das técnicas de Next Generation
Sequencing (NGS) e Sequenciamento de Sanger os genes LEPRE1, RTAP, PPIB, SP7, SERPINF1, FKBP10 e WNT1 os quais apresentam maior frequência de mutações descritas atualmente de 22 pacientes não consanguíneos que apresentavam diagnóstico clínico compatível com a doença atendidos no Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória de Vitória/ES. Foram encontradas alterações potencialmente patogênicas nos genes LEPRE1 e FKBP10 em cinco pacientes. Dois pacientes são heterozigotos para mutações missense no gene LEPRE1 (c.1087 A>G
e c.2024 G>T). Os outros três pacientes são portadores de mutações no gene FKBP10, dois pacientes apresentam mutações frameshift em homozigose (c.825dupC e c.15dupC) e um pacientes é portador de duas mutações em heterozigose composta (c.A179C e c.1063+2T>C). A gravidade da doença nestes pacientes varia de moderado a grave. Os resultados deste trabalho sugerem que a maioria das mutações que causam OI de herança recessiva em pacientes do ES estão localizadas nos genes LEPRE1 e FKBP10. Além disto, de acordo com os resultados, mutações nos genes CRTAP, PPIB, SP7, SERPINF1 e WNT1 causando
OI são raras na população estudada. A caracterização de mutações em genes relacionados com OI em diferentes populações ajuda a melhorar nosso conhecimento sobre o padrão de variações genéticas em OI e auxiliam no planejamento de estratégias mais eficientes que viabilizem o diagnóstico molecular da doença e o aconselhamento genético junto às famílias.

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