AVALIAÇÃO da Ação Antimutagênica da Ipriflavona Contra Os Danos Induzidos Por Ciclofosfamida"

Nome: JULIANA MACEDO DELARMELINA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 05/03/2012
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MARIA DO CARMO PIMENTEL BATITUCCI Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
FLAVIA DE PAULA (M/D) Examinador Interno
MARIA APARECIDA MARINS MORALES Examinador Externo
MARIA DO CARMO PIMENTEL BATITUCCI Orientador

Resumo: Ipriflavona é uma isoflavona sintética da daidzeína e utilizada no tratamento e prevenção da osteoporose em mulheres pós-menopausadas. Investigamos o potencial dessa droga contra os efeitos citotóxico e mutagênico induzidos pelo quimioterápico ciclofosfamida (CPA), por meio do ensaio do micronúcleo em eritrócitos de medula óssea de camundongos albinos Swiss (Mus musculus) in vivo.
Para avaliar um de seus possíveis mecanismo de ação realizamos a avaliação de sua atividade antioxidante pelo método de DPPH. Para os testes in vivo foram realizados três protocolos: pré- tratamento, tratamento simultâneo e pós- tratamento.
A ipriflavona foi avaliada em três concentrações dissolvidas em DMSO (1,71;8,57 e 42,85mg.kg¬ -¹m.c) e administrada via oral. A medula óssea foi coletada para a avaliação dos eritrócitos policromáticos micronucleados (MNPCEs) e da razão PCE/(PCE+NCE) (eritrócitos policromáticos/eritrócitos policromáticos+ eritrócitos normocromáticos). Para o teste de DPPH foram avaliadas 5 concentrações de ipriflavona (500,250,150,50 e 10µg.mL -¹) utilizando solução de DPPH 60µM. Os resultados obtidos nos testes in vivo demonstram que a ipriflavona nas três concentrações pesquisadas reduziu significativamente a frequência de MNPCEs induzidos pela CPA no protocolo de pré-tratamento e demonstrou o mesmo efeito nas concentrações de 1,71 e 42,85mg.kg-¹ m.c, no pós- tratamento. Entretanto, no tratamento simultâneo, ela não reduziu a frequência de MNPCE em nenhuma das concentrações testadas. Em todos os protocolos realizados houve o aumento da razão PCE/(PCE+NCE), demonstrando sua eficácia na redução da citotoxicidade induzida pela CPA. Houve variação entre os gêneros em alguns dos grupos experimentais. A avaliação da atividade antioxidante da ipriflavona revelou sua ausência de capacidade em doar hidrogênios para o radical DPPH, sugerindo que a mesma atua por meio de outros mecanismos, como exemplo, inativação da atividade enzimática das isoenzimas do citocromo P-450.

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