ANÁLISE DOS EFEITOS DA ATIVAÇÃO CEREBRAL POR ELETROENCEFALOGRAFIA EM PACIENTES PÓS-AVC DURANTE IMAGÉTICA MOTORA, ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL E LUVA ROBÓTICA
Nome: FERNANDA VAZ DE SOUZA
Data de publicação: 15/08/2024
Banca:
Nome |
Papel |
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| DENIS DELISLE RODRÍGUEZ | Examinador Externo |
| FERNANDO DA SILVA FIORIN | Examinador Externo |
| TEODIANO FREIRE BASTOS FILHO | Presidente |
Resumo: Objetivo: analisar os efeitos da ativação cerebral por eletroencefalografia (EEG) em pacientes pós-AVC durante estimulações com Imágetica Motora (IM), Estimulação Elétrica Funcional (FES) e Luva Robótica (LR). Metodologia: Foram analisados e comparados registros de EEG de três (03) sujeitos pós-AVC, com acometimento de movimento de mão durante intervenções de IM, FES, LR e
associação de FES+LR. Resultados: A análise do ritmo Mu demonstrou que as terapias com LR, FES e FES+LR foram capazes de reduzir a PR de forma significativa esse ritmo no voluntário 1 (V1), quando comparadas a terapia de IM. No voluntário 2 (V2), observamos o mesmo padrão, entretanto, no voluntário 3 (V3) não foi observada significância estatística da aplicação do FES e FES+LR, quando comparadas a IM. Ao contrário do esperado, a terapia com LR no V3 demonstrou um padrão de elevação da potência relativa do ritmo Mu. Todavia, ao comparar LR com as demais terapias nesse participante, foram obtidos resultados significativos e animadores. Após a análise do ritmo Beta Low, foi demonstrado que a terapia de FES+LR foi superior e significativa quando comparada a IM nos três indivíduos estudados. A terapia apenas com FES também se mostrou significativa em V2 e V3 em comparação a IM. Já durante a análise da frequência Beta High, observou-se que a terapia de FES+LR foi
superior e significativa quando comparada a IM em V1 e V3. V2 não demonstrou resultados estatisticamente significativos. Conclusões: Foram obtidos resultados relevantes utilizando as estimulações FES+LR associadas. Diante disso, conclui-se que a associação dessas terapias pode auxiliar no processo de reabilitação neuro-motora pós-AVC, possibilitando a elaboração de novos protocolos de neuro-reabilitação que sejam acessíveis e seguros.
