REGENERAÇÃO DE PLANTAS DE Carica papaya L. A PARTIR DE CALOS TRANSFORMADOS POR CRISPR/Cas9 e GATEWAY PARA
RESISTÊNCIA AO COMPLEXO DE VÍRUS DA MELEIRA DO MAMOEIRO
Nome: WHALLIFF DE ASSIS ARAÚJO
Data de publicação: 25/10/2023
Banca:
Nome | Papel |
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DIOLINA MOURA SILVA | Examinador Interno |
JOSE AIRES VENTURA | Presidente |
MARLONNI MAURASTONI ARAUJO | Examinador Externo |
Resumo: Este trabalho teve como objetivo promover a regeneração completa de plantas
de Carica papaya L. para resistência ao complexo de vírus da meleira do
mamoeiro a partir de calos transformados com o plasmídeo vazio para controle
(TGV), para o silenciamento do gene 1,3glucanase (TBG) através da técnica
CRISPR/Cas9 e para a superexpressão da proteína quitinase (TQT) através de
GATEWAY. Os calos da transformação TQT apresentaram os melhores
resultados em relação ao crescimento de calos e regeneração de brotos. Calos
de coloração branca e do tipo friável apresentaram os maiores índices de
crescimento e maior número de brotações. As plântulas da transformação TQT
apresentaram os melhores resultados de crescimento de caule e número de
folhas. A taxa de sobrevivência durante o estádio de desenvolvimento foi de
100% e para as plântulas após a transformação TQT, TGV foi de 96% e da TBG
foi de 92%. As plantas da transformação TQT apresentaram o maior número e o
maior comprimento médio de raízes. Das plantas provenientes de calos da
transformação TBG, 80% não amplificaram o fragmento de PCR de 941 pares
de base (pb) do gene 1,3glucanase possivelmente silenciado ou deletado.
Nenhuma das plantas provenientes de calos da transformação TQT amplificaram
a região do gene repórter da GFP. Durante a préaclimatação as plantas da
transformação TQT tiveram um melhor desenvolvimento em altura e número de
folhas. Dentre as 20 plantas de cada transformação, as plantas do tratamento
TQT foram as únicas que não apresentaram infecção pelo papaya meleira vírus
e o papaya meleira vírus 2. Apenas 10% das plantas da transformação TGV
estavam infectadas com o PMeV2, enquanto que as plantas da transformação
TBG, 10% estavam infectadas com o PMeV e 70% com o PMeV2.