EFEITOS DOS TRATAMENTOS ISOLADOS E COMBINADOS DE L- ARGININA E DOXORRUBICINA SOBRE O ESTRESSE OXIDATIVO EM CÉLULAS DE ADENOCARCINOMA MAMÁRIO HUMANO (MCF-7)

Nome: CARLOS GABRIEL COUTINHO DA SILVA

Data de publicação: 26/09/2023

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SONIA ALVES GOUVEA Orientador

Resumo: Sabe-se que Espécies reativas de oxigênio (EROs) estão elevados em células cancerosas e os seus efeitos na modulação do crescimento celular dependem de sua concentração. Por muitos anos a doxorrubicina (DOX) tem sido amaplamente usada para tratar um amplo espectro de cânceres por ser um quimioterápico altamente potente. Um das ações da DOX é o aumento da geração de radicais livres, danos oxidativos ao DNA celular e às mitocôndrias, podendo promover apoptose, autofagia, senescência e necrose. Clinicamente, o tratamento de pacientes com câncer de mama com DOX ,por um curto período, geralmente faz com que as células cancerosas desenvolvam resistência o que leva à recidiva e falha do tratamento. A atuação de aminoácidos como a L-arginina (L-ARG) é significativo na terapia anticancerígena pois reduz a quantidade de EROS no metabolismo. O objetivo foi investigar os efeitos da L-ARG na linhagem tumoral MCF-7 avaliando possíveis alterações nas expressões das proteínas relacionadas com resistência terapêutica e o estresse oxidativo após o tratamento isolado e combinado com DOX dose dependentes. Os grupos de tratamento foram divididos em: G1 (L-ARG), G2 (DOX) e G3 (L-ARG+DOX). Nosso estudo demonstrou redução viabilidade celular e o estresse oxidativo aumentou com os tratamentos isolados de forma dose dependente. Além disso, o tratamento com L-ARG reduziu a expressão da catalase (CAT) e Fator nuclear eritroide 2 (NFR2) e aumentou a expressão de NOX2 em maiores concentrações (3200ug/mL + 4uM); o tratamento com DOX reduziu CAT em maiores concentrações; L-ARG + DOX reduziu CAT em doses menores, aumentou NOX2 e reduziu NFR2 em todas as concentrações. Análises similares foram encontradas quando houve combinação da doxorrubicina com outros fármacos. Em conclusão, o tratamento associado da L-ARG com a DOX pode ser um indicativo para superar a resistência terapêutica e ser uma possível terapia no tratamento do câncer de mama.

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