IDENTIFICAÇÃO DE PLANTAS HOSPEDEIRAS DO COMPLEXO DE VÍRUS DA
MELEIRA DO MAMOEIRO (PMeV e PMeV2)

Nome: MARCOS VINICIUS HELL
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 31/03/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JOSE AIRES VENTURA (M/D) Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
DIOLINA MOURA SILVA Examinador Interno
HELCIO COSTA Examinador Externo
JOSE AIRES VENTURA (M/D) Orientador
PATRICIA MACHADO BUENO FERNANDES (M/D) Coorientador

Resumo: HELL, M. V. Identificação de potenciais plantas hospedeiras do complexo de
vírus da meleira do mamoeiro (PMeV e PMeV2). 2020. 39f. Dissertação (Mestrado
em Biotecnologia) – Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, UFES, Espírito
Santo. Brasil.
RESUMO
A cultura do mamoeiro (Carica papaya L.) tem expressiva participação na produção
nacional da fruticultura, sendo a terceira fruta mais consumida no País. Uma das
principais doenças que afeta as plantações de mamão no Brasil é a meleira,
causada pelo complexo viral papaya meleira virus (PMeV) e papaya meleira virus 2
(PMeV2). Até então, a melhor estratégia disponível para controlar a doença é
erradicação de plantas infectadas. Entretanto, acredita-se que o vírus seja capaz de
permanecer em espécies secundárias, como as plantas invasoras e consorciadas. A
identificação de plantas-modelo hospedeira do complexo PMeV visa proporcionar
avanços no estudo da interação vírus-planta. Deste modo, o objetivo deste trabalho
foi identificar plantas hospedeiras do complexo viral. Oito espécies de plantas
(Citrullus lanatus, Cucurbita moschata, Nicotiana benthamiana, Nicotiana tabacum,
Phaseolus vulgaris, Vigna unguiculata, Momordica charantia e Carica papaya) foram
inoculadas, mecanicamente, por ação abrasiva e injeção no ápice caulinar, com
inóculo obtido a partir de látex de plantas de mamoeiro infectadas, com quatro
repetições. Adicionalmente em C. papaya foi realizada também a inoculação com o
corte da folha. Foram coletadas amostras antes da inoculação e aos 15, 30 e 45
dias após a inoculação para a indexação por RT-PCR. Aos 15, 30 e 45 dias após a
inoculação realizou-se a avaliação visual das plantas, para sintomas locais e
sistêmicos. As espécies C. lanatus, C. moschata e N. benthamiana mostraram-se
positivas para a presença do PMeV e PMeV2 na reação de RT-PCR. Aos 30 dias, as
plantas de C. lanatus e C. moschata apresentaram lesões na margem das folhas e
N. benthamiana exibiu sintomas de clorose entre as nervuras. Não houve diferença
entre os métodos de inoculação nas plantas de C. papaya. Esta é a primeira vez que
se confirmaram plantas hospedeiras para os vírus PMeV e PMeV2, o que viabiliza
novas possibilidades de investigação da interação planta vírus em condições
controladas e estabelecer novas estratégias de manejo da doença.
Palavras Chave: Carica papaya; Vírus; Hospedeiro

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