O Risco Cardiovascular em Adultos e Sua Relação Com a Metilação da Região Promotora do Gene BDNF

Nome: PAOLA CERBINO DOBLAS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 26/08/2021
Orientador:

Nome Papelordem decrescente
IURI DRUMOND LOURO (M/D) Orientador

Banca:

Nome Papelordem decrescente
LIDIA MARIA REBOLHO BATISTA ARANTES Examinador Externo
ADRIANA MADEIRA ALVARES DA SILVA Examinador Interno
IURI DRUMOND LOURO (M/D) Orientador

Resumo: DOBLAS, P.C. Risco cardiovascular e sua relação com a metilação da região promotora do gene BDNF em adultos usuários do Sistema Único de Saúde. 2021. 78p. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia) - Programa de Pós- Graduação em Biotecnologia, UFES, Espírito Santo. Brasil.
As doenças cardiovasculares são consideradas as principais causas de mortalidade no mundo. Por este motivo, torna-se importante mensurar os fatores de risco cardiovascular de cada indivíduo como método de prevenção. O escore de Framingham é um método de estratificação do risco utilizado por diferentes países. A proteína BDNF têm sido associada a diferentes patologias cardiovasculares e a fatores de riscos. Entretanto a associação entre a regulação epigenética e o risco cardiovascular ainda é carente na literatura. Dessa forma, o objetivo principal deste estudo foi verificar a relação entre o risco cardiovascular e os níveis de metilação da região promotora do exon IV do gene BDNF em pacientes usuários do SUS do município de Alegre, ES. Trata-se de um estudo transversal do qual os voluntários cadastrados no SUS responderam a um questionário de avaliação socioeconômica, saúde, estilo de vida e fatores estressores. Foi realizada uma avaliação antropométrica e bioquímica para obtenção dos dados necessários. E o DNA foi extraído do sangue periférico e quantificado por pirosequenciamento para análise de metilação. A análise estatística multivariada foi realizada por GLzM. Como resultado, a metilação da CpG2 do gene BDNF teve associação às menores taxas de RCV, enquanto que as CpGs 4 e 6 se associaram às taxas mais altas de RCV, controlados pelos fatores de confusão. Portanto, conclui-se que a regulação epigenética do gene BDNF está envolvida com RCV. Novos estudos são necessários para compreender melhor o mecanismo epigenético e suas associações com o RCV, inclusive em relação ao uso do BDNF como um possível biomarcador para a doença, de modo a facilitar o diagnóstico, atuar na prevenção ou até mesmo como alvo terapêutico para doenças cardiovasculares.
Palavras-chave: SUS, Exon IV, epigenética, Escore de Framingham.

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