Sazonalidade, Epidemiologia Molecular e Virulência do Vírus Sincicial Respiratório (VSR): uma Perspectiva Dentro do Programa Brasileiro de Vigilância da Influenza.

Nome: LUCAS ALVES VIANNA
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 24/05/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
IURI DRUMOND LOURO (M/D) Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
EURICO DE ARRUDA NETO Examinador Externo
IURI DRUMOND LOURO (M/D) Orientador
LILIANA CRUZ SPANO Examinador Interno
PAOLA CRISTINA RESENDE Coorientador
PATRICIA MACHADO BUENO FERNANDES (M/D) Examinador Interno

Páginas

Resumo: VIANNA, L.A., RESENDE, P.C, LOURO, I.D. Sazonalidade, epidemiologia molecular e virulência do Vírus Sincicial Respiratório (VSR): uma perspectiva dentro do Programa Brasileiro de Vigilância da Influenza 2021. 94f. Tese (Doutorado em Biotecnologia) – Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, UFES, Espírito Santo. Brasil.
Infecções pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) são a principal causa de morbidade e mortalidade pediátrica. A evolução complexa do VSR enseja a necessidade de vigilância global, o que pode auxiliar no entendimento de múltiplos aspectos virais. Este estudo visou a investigar vários aspectos do VSR dentro do Programa Brasileiro de Vigilância da Influenza, avaliando o papel da carga viral e da diversidade genética na gravidade da infecção e o impacto de fatores climáticos na sazonalidade viral. Nós investigamos a prevalência do VSR em crianças até 3 anos de idade com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Espírito Santo (ES), Brasil, de 2016 a 2018. Empregamos a RT-qPCR para detectar o vírus e determinar a carga viral e, a partir disso, estudar sua associação com fatores clínicos e entender a sazonalidade do VSR em nível local. Com o sequenciamento do gene G e a reconstrução filogenética foi possível entender a diversidade genética no Espírito Santo. Dos 632 casos de SRAG, 56% foram causados pelo VSR, com ambos os subtipos (VSR-A e VSR-B) cocirculando em todos os anos. Uma relação inversa e discreta entre temperatura média e circulação viral foi observada. Não encontramos conexão entre carga viral e gravidade da doença, não obstante, crianças infectadas pelo VSR-A apresentaram maior mediana de Pontuação de Gravidade Clínica (PGC), permaneceram mais tempo hospitalizadas e necessitaram mais frequentemente de suporte ventilatório e cuidados intensivos do que aquelas infectadas pelo VSR-B. Acerca da diversidade genética, encontramos alguns grupos genéticos locais dentro dos genótipos VSR-A ON1 e VSR-B BA, com linhagens apresentando modificações na cadeia de aminoácidos do gene G. Estudos com VSR dentro do Programa Brasileiro de Vigilância da Influenza são importantes para avaliar a adequação e viabilidade de uma só rede para a vigilância de outros vírus respiratórios. O entendimento da sazonalidade, virulência e da diversidade genética pode garantir a eficácia de futuros fármacos antivirais e vacinas, bem como auxiliar na administração de estratégias profiláticas.

Palavras-chave: Infecção. Gravidade. Carga Viral. Filogenia. Sazonalidade. Mutação.

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