DESENVOLVIMENTO de Arcabouço Descelularizado Para
uso em Bioengenharia Tecidual Esplênica

Nome: TADEU ÉRITON CALIMAN ZANARDO
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 27/03/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
BRENO VALENTIM NOGUEIRA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ALEX BALDUINO DE SOUZA Examinador Externo
BRENO VALENTIM NOGUEIRA Orientador
CARLOS MAGNO DA COSTA MARANDUBA Examinador Externo
DANIEL CLAUDIO DE OLIVEIRA GOMES Examinador Externo
MARCO CESAR CUNEGUNDES GUIMARÃES Examinador Interno

Resumo: O baço já foi considerado um órgão não essencial para a vida. No entanto, sua
importância é cada vez mais clara, dados os graves distúrbios causados por sua
ausência ou disfunção, como maior susceptibilidade a infecções, tromboembolismo e
câncer. Além disso, sabe-se que sua não funcionalidade pode levar pacientes com
doenças graves, como HIV, mieloma e leucemia, a apresentar um maior risco de
infecção e morte. Desse modo, utilizamos a técnica de descelularização para
obtenção de um arcabouço esplênico viável para recelularização e posterior
transplante para o hospedeiro. Em nosso estudo, demonstramos que o arcabouço
criado após o processo de descelularização apresenta grande remoção do conteúdo
de DNA e SDS residual, os quais são essenciais e necessários para evitar respostas
imunogênicas e falhas após o transplante. Além disso, houve preservação dos
principais componentes do matrissoma esplênico como colágenos, glicoproteínas e
proteoglicanos. Da mesma forma, observamos a manutenção de importantes
componentes estruturais como polpa branca, zona marginal e polpa vermelha, além
de vasos sanguíneos de pequeno, médio e grande calibre. O arcabouço por nós
desenvolvido foi posteriormente recelularizado com células estromais do baço de ratos
neonatos, onde verificamos a capacidade de adesão, proliferação, viabilidade e
sobrevivência das células em contato com o arcabouço. Portanto, o arcabouço
esplênico se mostra muito promissor para estudos que pretendam utilizá-lo para a
recuperação da função esplênica ou mesmo como suporte para estudos que planejem
estudar alterações na matriz extracelular esplênica causadas por doenças.

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