FLUORESCÊNCIA da Clorofila a Como Indicador de Porta-enxertos de Manga ubá Mais Tolerantes ao Déficit Hídrico
Nome: LEONARDO FARIA SILVA
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 13/02/2020
Orientador:
Nome | Papel |
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DIOLINA MOURA SILVA | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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ADRIANO NUNES NESI | Examinador Externo |
ALEXANDRE MARTINS COSTA SANTOS | Examinador Interno |
DIOLINA MOURA SILVA | Orientador |
JOSE AIRES VENTURA (M/D) | Examinador Interno |
WAGNER LUIZ ARAUJO | Examinador Externo |
Resumo: Visando selecionar os parâmetros fotoquímicos extraídos da cinética da fluorescência da clorofila a como sendo os mais simples, rápidos e eficientes para identificar precocemente o porta-enxerto mais vigoroso na formação de mudas da mangueira Ubá tolerantes à seca, foi utilizado, como copa, o clone de Mangifera indica L cv. Ubá chamado Ubá clone 2 (UC2) e, como porta-enxerto, as mudas seminais de mangueira Óleo, Ubá e Imbú. Inicialmente, foram analisados os porta-enxertos e suas respectivas combinações copa/porta-enxerto: UC2/Óleo, UC2/Ubá e UC2/Imbú. Em seguida, as plantas foram separadas em três grupos: C0, nenhum ciclo de seca; C1, um ciclo de seca e C3, três ciclos de seca. Cada ciclo conteve 20 dias de déficit hídrico seguidos por 10 dias de retorno da irrigação. Posteriormente, foi aplicado um déficit hídrico de 35 dias em todos os grupos, mantendo uma parte em plena irrigação. Os parâmetros selecionados foram: F2 (relativo à presença da banda L, referente à desconectividade energética das subunidades do FSII), F3 (relativo à presença da banda K, referente ao desequilíbrio entre o fluxo de elétrons do Complexo de Evolução do Oxigênio para o centro de reação do FSII), DI0/RC (energia total dissipada por centro de reação ativo), PIABS (índice de desempenho potencial do FSII), PITOTAL (índice de desempenho fotoquímico total). O porta-enxerto Óleo foi o que gerou mudas de manga Ubá mais vigorosas e tolerantes a seca quando expostas ao déficit hídrico uma única vez. No entanto, essa tolerância diminuiu quando as plantas foram submetidas a secas recorrentes, perdendo a capacidade de se recuperar após o terceiro déficit hídrico consecutivo. Ao final, foi possível concluir que a indução de tolerância à seca por meio da aclimatação diferencial é dependente do porta-enxerto utilizado; e confirmar o uso da fluorescência da clorofila a como indicador de portaenxertos de manga Ubá mais tolerantes ao déficit hídrico.