AVALIAÇÃO Biomecânica da Marcha Com Exoesqueleto Robótico em Sujeitos Com Avc Crônico
Nome: JÉSSICA PAOLA SOUZA LIMA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 26/04/2018
Orientador:
Nome | Papel |
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TEODIANO FREIRE BASTOS FILHO | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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ANA CECILIA VILLA PARRA | Examinador Externo |
ANSELMO FRIZERA NETO | Examinador Interno |
BRENO VALENTIM NOGUEIRA | Examinador Interno |
TEODIANO FREIRE BASTOS FILHO | Orientador |
Resumo: Objetivo: Avaliar o efeito do uso de um exoesqueleto robótico de joelho esquerdo na cinética e cinemática de pacientes com disfunção neuromotora decorrente de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Metodologia: Foram comparados os padrões biomecânicos angulares (inerciais) e eletromiográficos (sEMG) durante marcha livre e com o exoesqueleto robótico desenvolvido na UFES, em um percurso de 10 metros. Previamente, houve a avaliação da Máxima Contração Voluntária (MCV) dos músculos a serem avaliados para a normalização dos dados. Resultados: Houve um protocolo piloto onde foram avaliados onze sujeitos saudáveis e posteriormente dois sujeitos com AVC crônico participaram dos experimentos, sendo que em um sujeito foi detectado um coeficiente de correlação de concordância (pc) > 0,80 nos padrões de flexão de joelho e de quadril direitos, e em outro sujeito foi detectada moderada correlação no padrão (pc > 0,80) de flexão dos quadris. Foi detectado coeficiente de correlação de Pearson (r) < 0,5 em flexão de tronco e dorsiflexão de tornozelo esquerdo do primeiro sujeito e nos valores de lateralização de tronco e flexão/extensão do joelho esquerdo do segundo sujeito. No primeiro sujeito foi detectada acurácia (Cb) > 70% em flexão de quadril, flexão de joelho direito e planti/dorsiflexão, já o segundo sujeito apresentou Cb < 70% apenas nos ângulos de lateralização de tronco e flexão de joelho esquerdo. O primeiro sujeito apresentou diferença estatisticamente significativa (p > 0,05) nos picos de ativação muscular. Conclusões: Os resultados referentes à análise biomecânica de pessoas com AVC crônico foram satisfatórios. Há a necessidade da implementação do protocolo experimental em um maior número de sujeitos com AVC ou com outras complicações neuromotoras.