ASPECTOS Genéticos e Terapêuticos da Osteogênese Imperfeita
Nome: MARCOS VINÍCIUS DORNELAS DE MORAES
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 20/12/2017
Orientador:
Nome | Papel |
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FLAVIA DE PAULA (M/D) | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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DOMINIK LENZ | Examinador Externo |
FLAVIA DE PAULA (M/D) | Orientador |
IURI DRUMOND LOURO (M/D) | Examinador Interno |
MARCO CESAR CUNEGUNDES GUIMARÃES | Examinador Interno |
MARIA DO CARMO PIMENTEL BATITUCCI | Examinador Externo |
Resumo: A osteogênese imperfeita (OI) é uma desordem hereditária geneticamente heterogênea com incidência de 1 em cada 10-20.000 indivíduos nascidos. Caracteriza-se por deformidades no tecido conjuntivo e pela fragilidade óssea, o que torna o indivíduo com OI mais suscetível a fraturas, em razão de traumas mínimos ou impactos não traumáticos. A maioria dos casos a doença é herdada de forma autossômico dominante (AD) devido a uma mutação em heterozigose nos genes COL1A1 ou COL1A2, que codificam, respectivamente, as cadeias de pró-colágeno α1(I) e α2(I) do colágeno tipo I, uma das proteínas estruturais mais importantes dos ossos, pele e tendões. Contudo, o número de relatos decorrentes de mutações autossômicas recessivas (AR) em novos genes é crescente, e já foram descritas mutações em 14 genes diretamente relacionados com a expressão clínica da OI, incluindo os genes CRTAP, P3H1, PPIB, SERPINF1, SERPINH1, FKBP10, SP7 e WNT1, foco deste trabalho. O uso de bifosfonatos por meio da administração intravenosa tem sido o tratamento padrão em OI. Os principais benefícios são a redução do número de fraturas, aumento de massa óssea e redução da dor crônica, o que contribui para o controle da progressão da doença uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes.