DESENVOLVIMENTO de Biomaterial Ósseo

Nome: RODOLPHO JOSÉ DA SILVA BARROS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 26/02/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
BRENO VALENTIM NOGUEIRA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
BRENO VALENTIM NOGUEIRA Orientador
CARLOS MAGNO DA COSTA MARANDUBA Examinador Externo
FLAVIA DE PAULA (M/D) Examinador Interno

Resumo: Apesar do constante avanço no desenvolvimento de alternativas para produção de
substitutos ósseos experimentais artificiais, o desenvolvimento de novas terapias
que superem a eficácia clínica de enxertos ósseos convencionais ainda é
considerado um desafio para a bioengenharia de tecidos. A falta de biomateriais de
implante que sejam capazes de promover suporte mecânico e biológico de eficácia
clínica comprovada favorece a utilização de enxertos ósseos desproteinizados que
pouco podem estimular a regeneração tecidual. Nesse cenário, a utilização de
matriz extracelular descelularizada (ECM) tem sido considerada uma estratégia
promissora para o desnovolvimento de terapias de regeneração tecidual. O tecido
ósseo fetal apresenta características morfológicas estruturais e de composição de
matriz extracelular que são muito semelhantes aos tecidos de crescimento e
cicatrização óssea, por esses motivos pode ser explorado como um candidato
promissor para o desenvolvimento de biomateriais subtitutos ósseos capazes de
promover maior qualidade regenerativa como dispositivos de implante. Até o
momento, não há relatos da caracterização e utilização deste tipo de tecido, e
tampouco protocolos de processamento descritos. Objetivou-se desenvolver um
biomaterial ósseo descelularizado produzido a partir de osso fetal bovino que
possua composição e estrutura morfológica preservadas para utilização em
biogenharia tecidual. Para isso, uma série de protocolos de descelularização foram
avaliados e padronizados utilizando técnicas de microscopia óptica e eletrônica,
bem como testes bioquímicos para quantificação de DNA, hidroxiprolina, sulfato de
condroitina, SDS residual, análise histológica e de imuno-histoquímica. Os
resultados apresentados neste estudo demonstraram a efetiva descelularização de
tecido ósseo fetal bovino tratado com SDS 0,5%, com redução de 96,2% de
conteúdo de DNA, e preservação de componentes da matriz extracelular óssea
como colágeno, glicosaminoglicanos e glicoproteínas. Além disso, o arcabouço
descelularizado de tecido ósseo fetal produzido demonstrou possuir características
morfológicas que lhe candidatam como um possível e promissor biomaterial
substituto ósseo que poderá ser utilizado para fins da bioengenharia de tecidos.

Acesso ao documento

Acesso à informação
Transparência Pública

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Marechal Campos, 1468 - Bonfim, Vitória - ES | CEP 29047-105