FATORES DETERMINANTES DA DOR CRÔNICA E O PAPEL DA
METILAÇÃO DO GENE NR3C1

Nome: ALEXANDRE LIMA CASTELO BRANCO
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 30/08/2021
Orientador:

Nome Papelordem decrescente
IURI DRUMOND LOURO (M/D) Orientador

Banca:

Nome Papelordem decrescente
LIDIA MARIA REBOLHO BATISTA ARANTES Examinador Externo
MARCOS BRASILINO DE CARVALHO Examinador Externo
MARCO CESAR CUNEGUNDES GUIMARÃES Examinador Interno
ADRIANA MADEIRA ALVARES DA SILVA Examinador Interno
IURI DRUMOND LOURO (M/D) Orientador

Resumo: CASTELO BRANCO, A.L. Fatores determinantes da dor crônica e o papel da
metilação do gene NR3C1. 2021. 84f. Tese (Doutorado em Biotecnologia) –
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, UFES, Espírito Santo. Brasil.
A dor crônica é uma condição de saúde multidimensional com alta prevalência no Brasil e sua condição na forma crônica pode estar relacionada à depressão e
ansiedade, doenças reconhecidas como as desordens mentais mais prevalentes no mundo e maiores causas de incapacidade funcional, sofrimento e diminuição da qualidade de vida. A relação entre depressão, ansiedade, dor, sofrimento e alterações epigenéticas já foram descritas na literatura, porém essa relação ainda não está completamente esclarecida. Alterações epigenéticas podem afetar a expressão gênica e estão relacionadas com a adaptação do indivíduo ao ambiente numa relação entre genótipo, fenótipo e ambiente. O gene do receptor do glicocorticóide, o NR3C1, é regulado por mecanismos epigenéticos e atua no controle do eixo neuroendócrino via cortisol, o que também relaciona o gene com depressão e outras doenças psiquiátricas. Desta forma, esta pesquisa avaliou os fatores determinantes da dor crônica, fatores biopsicossociais, bioquímicos e moleculares nas modificações epigenéticas do gene NR3C1 de indivíduos adultos entre 20 a 59 anos usuários do Sistema Único de Saúde Brasileiro. Os resultados da avaliação biopsicossocial na amostra mostrou um perfil de pessoas acima de 40 anos, com menor renda per capita e escolaridade, níveis baixos de cortisol, maior relato de estresse e ansiedade, maior consumo de medicamentos contínuos, menor prática de atividade física e maior prevalência de dor crônica. A dor foi relacionada a um modelo estatístico que apontou as variáveis relacionadas à dor. Desta forma, a pesquisa evidenciou indicadores que apontam um perfil predominante de indivíduos com dor crônica, sendo fatores determinantes: a hipometilação do DNA do gene NR3C1 na CpG 42, idade superior a 40 anos e cortisol baixo.
Palavras-chave: Dor. Epigenética. Metilação de DNA. Estilo de Vida. NR3C1

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