AVALIAÇÃO de Glut1 Como Biomarcador de Progressão
tumoral e Prognóstico em Carcinoma Epidermoide Oral

Nome: PAMELA RIBEIRO DA SILVA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 17/12/2020
Orientador:

Nomeordem crescente Papel
SANDRA LÚCIA VENTORIN VON ZEIDLER Orientador

Banca:

Nomeordem crescente Papel
SANDRA LÚCIA VENTORIN VON ZEIDLER Orientador
FLAVIA DE PAULA (M/D) Examinador Interno
ELISMAURO FRANCISCO DE MENDONÇA Examinador Externo

Resumo: O câncer de cabeça e pescoço (CCP) é o sexto tipo de câncer mais comum em todo
o mundo, sendo o carcinoma epidermoide de cavidade oral o principal dentre estes.
A literatura tem sugerido GLUT1 como possível biomarcador de progressão tumoral
e prognóstico, uma vez que tal proteína encontra-se superexpressa em vários tipos
de câncer. Este estudo teve como objetivo avaliar GLUT1 como potencial
biomarcador de progressão tumoral e prognóstico em CEO. Foram utilizados neste
estudo dados clínicos e amostras biológicas de 118 indivíduos com carcinoma
epidermóide oral. Foram construídos Tissue Microarrays para realizar a análise
imuno-histoquímica da expressão da proteína GLUT1 utilizando o anticorpo primário
monoclonal de camundongo anti-GLUT1. Para avaliar a expressão gênica de GLUT1
foi realizada a técnica de RT-qPCR. A comparação da imunomarcação de GLUT1
entre as diferentes regiões estudadas foi feita par a par, utilizando-se o teste de
Wilcoxon. As associações entre as variáveis estudadas foram feitas utilizando os
testes Qui-Quadrado e o Exato de Fisher. As curvas de sobrevida foram calculadas
pelo modelo de Kaplan-Meier e confirmadas pela regressão de Cox. Nossos
resultados mostraram existir correlação entre a expressão de GLUT1 e o sexo do
indivíduo (p=0,023). Obseservou-se diferença estatísticamente significante entre as
médias dos scores dos segmentos analisados. A sobrevida global correlacionou-se
ao tamanho do tumor (p=0,043), ao estadiamento clínico (p=0,043) e ao hábito
tabagista (p=0,044). O motivo pelo qual a expressão de GLUT1 correlaciona-se ao
gênero do indivíduo ainda não está claro, entretanto, é possível que tal fato esteja
associado à maior incidência da doença em homens. Os resultados deste estudo
sugerem que GLUT1 participa do processo de tumorigênese em OSCC, podendo
ser indicado como biomarcador de progressão tumoral. Ademais, pode-se afirmar
que o maior tamanho do tumor, seu estadiamento tardio e o hábito tabagista
contribuem para uma menor sobrevida de pacientes acometidos por CEO.

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