Caracterização de Mutações Que Conferem Resistência ao Tratamento Com Imatinibe

Nome: ROBERTA BITENCOURT MOREIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 06/03/2013
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
IURI DRUMOND LOURO (M/D) Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ILANA ZALCBERG Coorientador
IURI DRUMOND LOURO (M/D) Orientador
PAOLA ALEJANDRA CAPPELLETTI Examinador Externo
SANDRA LÚCIA VENTORIN VON ZEIDLER Examinador Interno

Resumo: A Leucemia mielóide crônica (LMC) é caracterizada por uma alteração citogenética conhecida, o cromossomo Philadelphia (Ph),resultado da translocação recíproca t(9;22)(q34;q11).O gene de fusão bcr-abl codifica uma proteína de fusão com atividade tirosina cinase aumentada que desregula vias de transdução de sinais ligadas a proliferação, apoptose e diferenciação celular. A evolução natural da LMC quando não tratada é trifásica, mas atualmente, esta dinâmica foi alterada a partir do desenvolvimento dos inibidores de tirosina cinase (ITC). O imatinibe (Glivec®, Novartis) foi o primeiro ITC aprovado para o tratamento da LMC. A atualização de oito anos do estudo internacional randomizado do interferon e imatinibe (IRIS), ratificou a eficácia e a segurança do uso de imatinibea longo prazo com uma sobrevida global de 85% e uma sobrevida livre de evento de 81%.Entretanto, algumas mutações no domínio cinasedo gene bcr-ablconferem resistência elevada a um ou mais ITC influenciando a escolha da terapia subsequente como no caso de uma mutação T315I, que é altamente resistente ao imatinibe.Apesar de múltiplos fatores contribuírem para a resistência ao imatinibe, a presença de mutação é mais prevalente e tem sido a mais investigada. Diante disso, foram selecionados pacientes de dois hospitais da Região da Grande Vitória que realizam atendimento aos pacientes portadores de LMC pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que são encaminhados para o Laboratório de Biologia Molecular do Centro de Transplante de Medula Óssea (CEMO) do Instituto Nacional de Câncer (INCA) para avaliação da resposta molecular aos ITCs, para análise de mutação. Também foi desenvolvido um banco de dados no Microsoft Access® para LMCque permite relacionar informações clínicas e laboratoriais de citogenética e biologia molecular, facilitando o acompanhamento de pacientes com LMC, a compreensão da evolução da doença e o desenvolvimento de pesquisas biotecnológicas.

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