DETECÇÃO MOLECULAR DO COMPLEXO VIRAL DA MURCHA DO ABACAXIZEIRO EM PLANTAS E NO INSETO VETOR

Nome: WALKÍRIA ANDRADE AMORIM
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 03/05/2011
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JOSE AIRES VENTURA (M/D) Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
JOSE AIRES VENTURA (M/D) Orientador

Resumo: RESUMO
AMORIM, W.A. Detecção molecular do complexo viral da murcha do abacaxizeiro em plantas e no inseto vetor. 2011. folhas. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia) Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, UFES, Espírito Santo. Orientador: Prof. Dr. José Aires Ventura.
O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de abacaxi, porém a cultura apresenta elevadas perdas econômicas com doenças, como a murcha do abacaxizeiro. A sua origem viral em associação com cochonilhas, desencadeia os sintomas de murcha e a produção de frutos atrofiados com perdas na produção em até 80%. Este trabalho teve por objetivo desenvolver uma metodologia para a detecção do complexo viral nas plantas e no inseto vetor, de forma eficiente, simples e de baixo custo. As amostras de plantas e cochonilhas foram coletadas na Fazenda Experimental do Incaper em Sooretama, no Centro Regional de Desenvolvimento-Centro Serrano em Domingos Martins e em plantações comerciais no município de Marataízes, sendo a detecção viral realizada por RT-PCR, utilizando primers degenerados. Os resultados mostraram que as amostras devem ser processadas no laboratório em até 48 horas após a coleta, ou armazenadas em freezer ou ultrafreezer por até 30 dias. Para amostras de plantas in vitro, e de tecido foliar da região clorofilada e da raiz de plantas no campo, o melhor protocolo foi o Trizol®, e para os tecidos da parte aclorofilada das folhas o de Doyle e Doyle. Nas folhas mais velhas das plantas no campo, não foi possível detectar os vírus. Foi observado que plantas sem sintomas de murcha não garante ausência do vírus. Na indexação de plantas em cultura de tecidos, foi detectada a presença do vírus em 15% das amostras. A técnica para diagnóstico viral foi padronizada em cochonilhas usando primers degenerados e específicos, a partir do protocolo de Gibbs e Mackenzie e reagente Trizol®. Pela primeira vez foi detectado o PMWaV em cochonilhas da espécie Dysmicoccus brevipes, considerada vetor do vírus e a presença de três estirpes do vírus em um mesmo inseto. A nova metodologia desenvolvida nesta pesquisa mostra-se viável para o diagnóstico da doença e indexação de material propagativo, bem como a detecção dos vírus nos insetos vetores.
Palavras-chave: Ananas comosus var. comosus; murcha do abacaxizeiro; Pineapple mealybug wilt associated vírus; Dysmicoccus brevipes; RT-PCR.

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