DISCRIMINAÇÃO GENÉTICA DE ESPÉCIES DE PFAFFIA SPP. (GINSENG BRASILEIRO) USANDO CÓDIGO DE BARRAS DE DNA

Nome: VERÔNICA LUIZA SILVEIRA FIALHO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 09/03/2017
Orientador:

Nomeordem crescente Papel
GREICIANE GABURRO PANETO Orientador

Banca:

Nomeordem crescente Papel
REGINA MARIA BARRETTO CICARELLI Examinador Externo
IURI DRUMOND LOURO (M/D) Coorientador
GREICIANE GABURRO PANETO Orientador
FLAVIA DE PAULA (M/D) Examinador Interno

Resumo: Plantas das espécies Pfaffia spp. são amplamente utilizadas em território nacional e são popularmente conhecidas como Ginseng-brasileiro. As espécies mais conhecidas são a Pfaffia glomeratae a Pfaffia paniculata. Há indicações de uso como tônico e revigorante geral, no tratamento de fadiga física, esgotamento mental, falta de memória, como auxiliar no tratamento de distúrbios circulatórios, dentre outros. Embora as duas espécies sejam utilizadas com os mesmos propósitos, deve-se considerar que a diferença química entre elas pode interferir nos espectros de ações farmacológicas e toxicológicas. A identificação morfológica das raízes é tarefa difícil sobretudo devido a sua forma de comercialização. Por isso, faz-se necessário o desenvolvimento de novas metodologias de identificação das espécies comercializadas. O objetivo principal deste trabalho foi identificar, em nível de espécie, amostras de Ginseng-brasileiro vendidos no mercado brasileiro, utilizando, para isso, o código de barras de DNA (DNA barcode). O DNA de 60 amostras comerciais foi extraído e os genes matK e rbcL foram amplificados por PCR e sequenciados. Além disso, amostras referência, morfologicamente identificadas, das duas espécies foram utilizadas para comparação e submetidas ao mesmo protocolo. Posteriormente, as amostras foram confrontadas com amostras referências e com o banco de dados BOLD (Barcode of Life Data Systems). Dentre as amostras referências, 90% amplificaram, tanto para matK quanto para rbcL. As amostras comerciais obtiveram taxa de amplificação de 95% para ambos os genes. Todas amostras foram sequenciadas. Encontrou-se uma diferença interespecífica entre P. glomerata e P. paniculata de 1,92% para matK e 1,90% para rbcL. Não foi encontrada variação intraespecífica. Das 58 amostras avaliadas, 67,24% foram identificadas, sendo 61,54% P. glomerata e 38,46% P. paniculata. O restante, 32,76% não foram identificadas conforme o rótulo, caracterizando adulteração. Desses, 22,41% não foram identificadas e 10,34% apresentaram substituição de espécies. O método de identificação por DNA bacode possibilitou a identificação, em nível de espécie, das amostras comercializadas como Ginseng brasileiro obtidas do mercado brasileiro, como P. glomerata e P. paniculata.

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