INFLUÊNCIA DA HIPERCOLESTEROLEMIA SOBRE CÉLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS DA MEDULA ÓSSEA DE CAMUNDONGOS APOE KNOCKOUT

Nome: TADEU ÉRITON CALIMAN ZANARDO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 04/04/2016
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
BRENO VALENTIM NOGUEIRA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
BRENO VALENTIM NOGUEIRA Orientador
CARLOS MAGNO DA COSTA MARANDUBA Examinador Externo
FLAVIA IMBROISI VALLE ERRERA Examinador Interno

Resumo: Devido suas características e propriedades, células-tronco mesenquimais vêm sendo frequentemente utilizadas no tratamento de doenças que acometem grande parte da população e que acarretam custo elevado para o sistema de saúde. No entanto, até o momento, pouco se sabe sobre a funcionalidade de células-tronco mesenquimais derivadas da medula óssea de indivíduos doentes, para utilização em terapia celular. Desse modo, no presente estudo, avaliamos a influência da hipercolesterolemia sobre células-tronco mesenquimais derivadas da medula-óssea de camundongos apoE knockout. Foram avaliados a colesterolemia e o estresse oxidativo plasmático, bem como a produção de espécies reativas de oxigênio, a porcentagem de apoptose e de senescência e possíveis alterações morfológicas em células-tronco mesenquimais derivadas da medula óssea de camundongos apoE-/- (hipercolesterolêmicos) e camundongos C57 (normocolesterolêmicos), com 2 meses de idade. Observou-se que a hipercolesterolemia, a qual se desenvolve espontaneamente em camundongos apoE-/-, promove aumento no estresse oxidativo plasmático (apoE -/-:29,83 ± 3,58 &#956;mol/mg vs. C57: 11,20 ± 1,89 &#956;mol/mg, p< 0,001, teste t de Student), bem como aumento na produção de O2-• (1,5 vezes, p< 0,01, teste t de Student), H2O2 (1,4 vezes, p< 0,01, teste t de Student) e NO (1,3 vezes, p<0,05, teste t de Student) em células-tronco mesenquimais da medula óssea. Consequentemente, houve um aumento na porcentagem de células senescentes (apoE-/-: 4,1 ± 0,53% vs. C57: 0,7 ± 0,12%, p< 0,001, teste t de Student) e apoptóticas (apoE-/-: 7,48 ± 0,32% vs. C57: 2,31 ± 0,15%, p< 0,0001, teste t de Student), bem como aumento no tamanho (apoE-/-: 30529 ± 664,5 a.u. vs. C57: 27429 ± 589,8 a.u. p< 0,01, teste t de Student), área celular (apoE-/-: 6142 ± 603,6 &#956;m2 vs. C57: 3682 ± 267,7 &#956;m2, p<0,001, teste t de Student) e área nuclear (apoE-/-: 127,6 ± 8,31 &#956;m2 vs. C57: 106 ± 4,69 &#956;m2, p<0,05, teste t de Student), além de alterações morfológicas em cultura e ao nível mitocondrial nessas células. Desse modo, a hipercolesterolemia influencia a funcionalidade de células-tronco mesenquimais da medula óssea, podendo afetar a eficácia no uso dessas células para tratamento, cura e ou prevenção de doenças.

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